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terça-feira, 6 de outubro de 2009

AH, ESSES JOVENS DE "HOJE EM DIA"


A juventude é algo fascinante. Tenho dois filhos ainda crianças que me ajudam a renovar meus sentimentos diariamente. É certo que os jovens precisam de direcionamento para que caminhem certo dentro desse mundo tão conturbado por maus exemplos. Isso não é de hoje. Vejam o que o filósofo Sócrates dizia dos jovens, quase quinhentos antes antes de Cristo ( ninguém pode dizer que não é um texto atual...) :

"Os jovens de hoje gostam do luxo. São mal comportados, desprezam a autoridade. Não têm respeito pelos mais velhos, se passam o tempo a falar em vez de trabalhar. Não se levantam quando um adulto chega. Contradizem os pais, apresentam-se em sociedade com enfeitos estranhos. Apressam-se a ir para a mesa e comem os acepipes, cruzam as pernas e tiranizam os seus mestres. SÓCRATES (470-399 A.C.)

Aliás, vejam outros pensamentos "atuais" a respeito dos jovens:


“O nosso mundo atingiu um estado crítico. As crianças já não dão ouvidos aos seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe.”(Sacerdote egípcio, ca. 2000 a.C.)

“Esta juventude está podre no fundo do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Nunca serão como a juventude de outros tempos. Os de hoje não serão capazes de manter a nossa cultura.”(Inscrição em cerâmica encontrada nas ruínas de Babilónia, ca. 2000 a.C.)

“Não tenho nenhuma esperança quanto ao futuro do nosso país, se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque esta juventude é insuportável, sem comedimento, simplesmente terrível.” Hesíodo (ca. 720 a.C.)

“O pai teme os seus filhos. O filho acha-se igual ao seu pai e não tem nem respeito nem consideração aos seus pais. O que ele quer é ser livre. O professor tem medo dos seus alunos. Os alunos cobrem o professor de insultos. Os mais novos querem tomar já o lugar dos mais velhos. Os mais velhos, para não parecerem antiquados ou despóticos, consentem nesta demissão. E, para coroar tudo, em nome da liberdade e da igualdade: a libertação dos sexos ! (Platão ; 428-348 a.C.; A República, livro VIII)

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