Total de visualizações de página

terça-feira, 29 de junho de 2010

OLINTO BLOG indicado



OLINTO BLOG foi indicado para a edição 2010 do prêmio TOP BLOG.

VEJA MAIS

segunda-feira, 28 de junho de 2010

US$ 120 milhões para Canaã - Quaradouro

A Vale vai dobrar a produção de minério de ferro no Pará, que seria o mesmo em dizer que o Estado ganhará um novo Projeto Carajás. Em reunião com a diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), a mineradora apresentou o Projeto Ferro Carajás S11D, que já é o maior do mundo. Em 2015, na fase de operação, o S11D importará num incremento de 14% no PIB paraense, sendo que também contribuirá com mais de US$ 5 bilhões/ano para a expansão do superávit na balança comercial brasileira.

O projeto prevê a implantação de mina e usina, em Canaã dos Carajás, para a produção máxima de 90 milhões/ton. de minério de ferro. A fase operacional começa em 2013, porém o pico de produtividade ocorre apenas em 2016 e, segundo informações da Vale, a tonelada do minério será comercializada a preço médio de US$ 50, dando mais fôlego as exportações e a economia paraense. Para se ter uma idéia, o repasse da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) ao município de Canaã vai saltar de US$ 20 milhões, em 2010, para US$ 120 milhões, em 2012.

O projeto prevê a construção de ramal ferroviário (110 km de extensão) para interligar a região do sudeste do estado à Estrada de Ferro Carajás. Esta, por sua vez, será duplicada e ganhará mais 604 km de linhas férreas, aumentando assim a capacidade de transporte da EFC para 100 milhões de toneladas, a partir de 2014.
O investimento nesta infraestrutura logística será de US$ 6,5 bilhões, gerando a criação de 127 mil empregos, por ano, na economia brasileira. Desses, 43.625 ficarão no Pará, 5.201 no Maranhão e 78.235 serão diluídos no restante do Brasil.

Fonte: Quaradouro

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Brasil x Portugal

Mais uma vez vamos enfrentar Portugal. Ainda bem que desta vez é apenas em um jogo de futebol. Afinal, hoje nós já somos independentes. Mas, será que somos um País que pode se dar ao luxo de bater no peito e se proclamar independente? Para mim, isso seria uma realidade se não tivéssemos entraves estruturais básicos, em todas as regiões do País que nos mostra uma outra face, caótica e crônica, ao longo de centenas de anos.

A nossa realidade mostra, tristemente, que muitos brasileiros mantém dentro de si o servilismo manco que caracterizava boa parte de nossa liderança naqueles idos de 1800.

Hoje, mais de duzentos anos depois, estamos lutando para nos livrar das garras de nós mesmos, brasileiros, atordoados pela falta de escrúpulos, vivendo a vida e tendo a sensação de que um dia a mais nos faz sobreviventes. O Brasil dito independente de hoje é aquele mesmo País que produz mães que jogam filhos recém-nascidos nos esgotos, que trata mal os seus velhos, que tem milhões de crianças nas ruas, desaprendendo a ser gente.

Como é que podemos nos livrar da mentalidade minúscula que turva a visão dos pequenos políticos, que vivem duelando entre si na televisão e, após os holofotes desligados, se abraçam gargalhando?

Sei bem que ficamos tutelados por Portugal que manteve sobre nós um histórico de exploração direta de 300 anos e um legado de acomodação que caracteriza de forma triste uma parte de nossa história, já que , mesmo tendo ficado com uma mordaça portuguesa durante séculos, permanecemos com outra (militar), até recentemente sob o nosso próprio consentimento. Acredito que muita gente até gostava daquela repressão porque tem tantos que lamentam o fim da ditadura.

– “ Com os militares sim, era outra coisa....” suspiram muitos incautos, sem saber da nossa autoestima sempre tão pisoteada; credito a isso, além da herança de acomodação deixada por Portugal, a um fascínio que muita gente tem de “ ser mandado” ( Freud explica...). Em muitos lugares do mundo, o Brasil é “aceito” muito mais pela importância estratégica do que pelo real valor; ainda mais nesses tempos de ‘pré-sal’.

Mas a bandeira da independência é válida, concordo que ao termos um “estandarte’ para nos apoiar, criamos um mecanismo de respeito perante a nós mesmos que nos devolve, um pouco, a grandeza que o mártir Tiradentes representa, de resistência e amor ao Brasil. Mas, não podemos dizer que somos independentes; nenhum país desse mundo globalizado o é.

O ideal mesmo é resgatarmos a reverência ao Brasil, de satisfação por morarmos em um belo País que tem uma natureza privilegiada e um Povo que trabalha, sofre, vibra, chora, ri e tem Fé! E em época de Copa do Mundo, a independência é a bola na rede.

GOOOOOL DO BRASIL, SIL, SIL!!

Atualização depois do jogo:

Nada de gol do Brasil. Sem Robinho, nosso time é igual a qualquer outro. Nos vemos nas oitavas!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Zagallo fala:

Com a experiência de seis Copas do Mundo no currículo, o ex-treinador e jogador da seleção brasileira, Mario Jorge Lobo Zagallo, 79, afirmou que não está gostando do futebol exibido pelas seleções no Mundial da África do Sul.

"Não estou gostando da Copa do Mundo. O nível técnico está muito baixo. É uma das piores da história, pelo menos, que eu tenha visto", disse Zagallo, campeão como jogador em 58 e 62, para a Folha. "É só analisar pelos resultados. A maioria é 0 a 0, 1 a 1, 1 a 0. Tem poucas jogadas bonitas", acrescentou ele, depois do jogo do Brasil, que também faturou o título da competição como treinador em 70 e como coordenador-técnico em 94.


Blogger:

A exceção foi o dia o de hoje, com a goleada de Portugal na Coreia do Norte.



Para Zagallo, as grandes seleções, com exceção da Argentina, desapontaram até o momento no Mundial. "A Inglaterra, Espanha, Itália e a França estão com problemas. Esses times eram considerados as grandes forças da Copa, no entanto, mostraram um futebol de nível muito baixo", declarou.

"Quem mais me agradou até o momento foi a Argentina, que apresentou um bom futebol, um futebol tranquilo, com muita penetração. Do meio de campo para frente, a Argentina sabe o que faz", comentou.

Zagallo também analisou a vitória da seleção brasileira sobre a Costa do Marfim por 3 a 1, no domingo, pela segunda rodada do Grupo G. Com o resultado, a equipe do técnico Dunga conseguiu a classificação antecipada para a segunda fase da competição.



"Eu acho que a seleção brasileira foi bem melhor do que na primeira apresentação [contra a Coreia do Norte]. Começamos a evoluir, principalmente no segundo tempo. Quando saiu o segundo gol, a seleção dominou e começou a dar o ar da sua graça", afirmou o ex-treinador, que destacou a evolução de Kaká e Luis Fabiano.

domingo, 20 de junho de 2010

LULA DEBATE OBRAS ESTRUTURANTES E DESENVOLVIMENTO REGIONAL NO PARÁ

Nesta segunda-feira, 21 de junho, a partir das 10 horas, o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva e a governadora Ana Júlia Carepa, além da presença de senadores, deputados, prefeitos, empresários e a sociedade civil organizada, estarão no Estádio Bandeirão, no município de Altamira, para dar continuidade aos debates sobre os projetos estruturantes visando interiorizar o desenvolvimento regional e social paraense que está articulado com as obras de asfaltamento das rodovias Transamazônica (BR-230) e da Santarém-Cuiabá (BR-163), a construção da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, o programa Luz para Todos, a conclusão das eclusas de Tucuruí, os investimentos no Porto de Vila do Conde, a verticalização mineral, em Marabá, e a construção de usinas hidrelétricas no RioTapajós.


O deputado federal Zé Geraldo, que acompanha a evolução destes investimentos estruturantes, informa que o governo federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), já garantiu R$ 1,2 bilhão para a continuidade da pavimentação de mais de 700 quilômetros da Rodovia Transamazônica entre a divisa do Estado do Tocantins com o Pará até o município de Rurópolis.


O parlamentar relata que a licença prévia de asfaltamento da rodovia já está garantida. “Acredito que com a presença do Presidente Lula teremos a licença de instalação para o asfaltamento de mais 380 quilômetros entre Novo Repartimento e Medicilândia. Nesta fase, serão beneficiadas quatro frentes de trabalho, ou seja, de Novo Repartimento a Pacajá. De Pacajá até Anapu. De Anapu até Altamira e de Altamira até Medicilândia”, detalha.


Segundo o parlamentar, já os demais trechos envolvendo desde o município de Itupiranga à Novo Repartimento e de Medicilândia até Rurópolis, as obras estarão licitadas até o final de julho e toda a rodovia estará legalizada para o asfaltamento. “Tenho confiança de que estamos, arduamente, superando anos de lutas pelo asfaltamento da Transamazônica e da BR-163 e colocando fim no abandono da população que ocorreu governo militar aqui na Amazônia. Somente agora, o sonho de milhares de cidadãos está se transformando em realidade com mais segurança, trafegabilidade, emprego, renda e melhorias no escoamento da produção. Já conquistamos o asfaltamento de Altamira até Brasil Novo, o asfaltamento na região de Novo Progresso, em Miritituba, e em Marabá”, comemora Zé Geraldo.

INTERLOCUÇÃO

De acordo com o diretor do DNIT, Luiz Antônio Pagot, após dois anos de interlocução com a área ambiental do governo, a expectativa é de que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) libere a licença da obra da Transamazônica no dia 21 de junho. "Como já está tudo licitado, no dia 23 já podemos dar a ordem de serviço para a BR-230", disse Pagot.

O diretor do Dnit informa também que a obra já recebeu autorização de outros órgãos oficiais, como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). "A autorização da Fundação está consolidada, porque eles já tinham os estudos de Belo Monte", disse Pagot. A rodovia BR-230 passa a uma distância de 100 quilômetros do local onde será construída a hidrelétrica de Belo Monte.

Pagot assinala que a pavimentação desse trecho de 720 quilômetros da Transamazônica deverá demandar investimentos de R$ 1,2 bilhão, incluindo a construção de mais de 105 pontes. “A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos em 30 meses”, estima.

Matéria enviada pela Assessoria de Comunicação do Dep. Zé Geraldo (PT)

sábado, 19 de junho de 2010

Arco e Flecha - Marina Silva

Do arco que empurra a flecha,
Quero a força que a dispara.
Da flecha que penetra o alvo
Quero a mira que o acerta.

Do alvo mirado
Quero o que o faz desejado.
Do desejo que busca o alvo
Quero o amor por razão.

Sendo assim não terei arma,
Só assim não farei guerra.
E assim fará sentido
Meu passar por esta terra.

Sou o arco, sou a flecha,
Sou todo em metades,
Sou as partes que se mesclam
Nos propósitos e nas vontades.

Sou o arco por primeiro,
Sou a flecha por segundo,
Sou a flecha por primeiro,
Sou o arco por segundo.

Buscai o melhor de mim
E terás o melhor de mim.
Darei o melhor de mim
Onde precisar o mundo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

BANCADA FEDERAL E SETOR PRODUTIVO DEBATEM CRIMINALIZAÇÃO DA PECUÁRIA COM O MPF

"O Ministério Público Federal no Pará recebeu nesta segunda, 14 de junho, autoridades do Legislativo e do Executivo para debater a campanha Carne Legal, lançada no último dia 1 de junho. A conversa ocorreu depois de reações contra o material da campanha, que informa aos consumidores a ocorrência de desmatamento ilegal, trabalho escravo e lavagem de dinheiro na atividade pecuarista. Estiveram presentes o senador Flexa Ribeiro (PSDB), o deputado federal Zé Geraldo (PT), Vilson Schubert, da Federação da Agricultura do Pará (Faepa), Adalberto Uliana, da Federação da Indústria do Estado do Pará (Fiepa), e os prefeitos de Pau D'Arco, Luciano Guedes, e de Paragominas, Adnan Demachki.

O procurador Daniel Azeredo Avelino disse que “ a campanha é o segundo passo do trabalho iniciado em 2009, que está avançando para a sustentabilidade da pecuária”, explicou o procurador-chefe da República no Pará, Ubiratan Cazetta. “É necessário proteger os fazendeiros que estão se esforçando e investindo em legalização. Por isso resolvemos alertar também os consumidores, reforçando a busca pela legalidade”, enfatizou.

O deputado Zé Geraldo, que articulou a reunião com o MPF, solicitou atenção às necessidades dos pequenos produtores, que não estão conseguindo, por problemas de transporte e custo, entrar no Cadastro Ambiental Rural (CAR). “É preciso consolidar uma fase de transição para implementar as mudanças importantes sugeridas pela instituição. Devemos lembrar que mais de 94.735 mil cabeças estão em áreas de pequenos produtores que criam entre um e 200 bovídeos, ou seja, búfalos e bovinos. Não se pode, da noite para o dia, mudar uma realidade instalada. Devemos trabalhar com a flexibilidade e bom senso em toda a cadeia produtiva e defender o desenvolvimento da pecuária paraense, que gera emprego e renda”, defendeu.

O parlamentar reafirmou para os procuradores e os representantes do setor produtivo a importância do peso da agropecuária na economia do Estado. “É determinante e precisamos agir com sabedoria e equilíbrio para fortalecer este segmento e não promover sobressaltos para os milhares de trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva. 70% da nossa produção é exportada e 30% abastece o mercado interno, além do crescimento da exportação do boi em pé para a Venezuela e o Líbano. Embora, no caso da exportação, a Lei Kandir desonera a exportação e o Pará fica sem os recursos do ICMS”, contestou o parlamentar.

O procurador-chefe da República no Pará, Ubiratan Cazetta, reafirmou que o MPF sempre está aberto ao diálogo. “Cada caso é analisado pelo MPF, estamos atentos à realidade e quando há impossibilidade concreta de inclusão no cadastro, os prazos são estendidos. Mas não podemos prejudicar os produtores que investiram e entraram no Cadastro, senão continuaremos premiando a ilegalidade. Estamos abertos ao diálogo sempre”.

O CAR registra localização e tamanho das propriedades e é a primeira exigência do acordo pela pecuária sustentável, em vigor desde fevereiro deste ano. No Pará, a exigência já é feita por 69 frigoríficos, curtumes e marchantes. O MPF também anunciou, recentemente, que a fiscalização será mais rigorosa sobre o trânsito de animais e produtos bovinos, com checagem do CAR. Cazetta afirmou que “o carimbo do MPF nas peças de publicidade não é para promover a exclusão ou a criminalização e sim promover e desenvolver a formação de um consumidor consciente, fazendo uma ponte entre a legalidade e a ilegalidade”, ponderou.

Vilson Schubert, da Federação da Agricultura do Pará (Faepa), e sugeriu mudanças no conteúdo das mensagens do MPF. “A sensação dos produtores no campo em relação à campanha, é um sentimento de vergonha, porque estão vendo sua atividade identificada com a criminalidade. Muitos filhos dos produtores que trabalham na cadeia produtiva do gado passam por constrangimento no ambiente escolar. Os seus pais são identificados de forma negativa e isso afeta profundamente o ambiente do aprendizado e, por consequência, o familiar”, analisou o dirigente.

Respondendo ao dirigente, Cazetta disse que, “mesmo sendo provocativas, acreditamos que as mensagens publicitárias são importantes para sensibilizar o consumidor. Elas vão continuar no ar pelo tempo previsto. Mas estamos abertos às sugestões do setor e sempre dialogamos com a pecuária que tem preocupação social e ambiental”.
O senador Flexa Ribeiro parabenizou o MPF pela campanha, mas cobrou a necessidade de nacionalizar a ação pela pecuária sustentável em todo o país. “Porque só no Pará?”, questionou. Os procuradores explicaram que o esforço já está sendo nacionalizado, sendo exemplo disso o recente acordo assinado no Mato Grosso entre o MPF local e o frigorífico Marfrig. Outros acordos já estão sendo negociados em todos os estados da Amazônia.

Por consenso entre os participantes, uma nova reunião será realizada no dia 21 de junho, às 15 horas, no Ministério Público Federal, com a participação da bancada federal, das lideranças do setor produtivo, do Banco da Amazônia (Basa), do Banco do Brasil (BB) e do Instituto Nacional de Colonização Reforma Agrária (Incra) para continuar o debate sobre os ajustes que forem acordados com a instituição federal, principalmente para flexibilizar o acesso aos recursos públicos para realizar o cadastramento ambiental rural, entre outros pontos."

Matéria enviada pela Ascom do Dep. Zé Geraldo

domingo, 13 de junho de 2010

Copa

1x1, 0x0, 1x0.....

Resultados pífios apontam para uma competição medíocre, sem destaques. Tomara que eu esteja enganado.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ficha Limpa já vale para esta eleição, decide TSE

Por 6 votos a 1, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu na noite desta quinta-feira (10) que o projeto que impede a candidatura de políticos com condenações na Justiça, conhecido como Ficha Limpa, terá validade já nas eleições de outubro deste ano. O único voto contrário foi do ministro Marco Aurélio Mello.

O relator do caso, o ministro Hamilton Carvalhido, avaliou que a lei complementar não altera o processo eleitoral. Caso alterasse, ela deveria, obrigatoriamente, ter sido feita um ano antes do pleito.

Alcance do Ficha Limpa


A nova lei ficou publicamente conhecida como Lei da Ficha Limpa por prever que candidatos que tiverem condenação criminal por órgão colegiado, ainda que caiba recurso, ficarão impedidos de obter o registro de candidatura, pois serão considerados inelegíveis.

A pauta da corte foi invertida para responder à consulta, feita pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), sobre se a lei aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República em 4 de junho já poderia entrar em vigor neste ano.

De acordo com a nova lei, ficam inelegíveis por oito anos, além do período remanescente do mandato, aqueles que cometeram lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito. Antes, eram três anos. A norma alterou a Lei de Inelegibilidades.

Da proposta original, o texto foi flexibilizado na Câmara pelo relator, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), que permitiu que o político condenado possa recorrer para tentar suspender a inelegibilidade e participar das eleições. O efeito suspensivo precisaria ser aprovado por um colegiado de juízes.

A corte eleitoral é composta por três ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), dois do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e dois advogados escolhidos pelo STF e nomeados pelo presidente da República.

Histórico

O “ficha limpa” é uma proposta de iniciativa popular, apresentado à Câmara dos Deputados em setembro do ano passado, com mais de 1,6 milhão de assinaturas. A ação popular contou com apoio de várias entidades da sociedade civis, mobilizados MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral).

Fonte: UOL Notícias

BO pela internet

Está em funcionamento a delegacia virtual no estado do Pará. A delegacia do Pará permite o registro online de pequenas ocorrências, como furto de celular ou extravio de documentos, com direito inclusive a comprovante. A ocorrência pode ser encaminhada de qualquer parte do Pará, do Brasil e até do exterior. A novidade permite a liberação dos investigadores de polícia para outras atividades, mesmo porque 60% das ocorrências em delegacias acontecem por conta de pequenos fatos que não exigem “procedimentos e investigações posteriores”.

Logo após entrar na página da Internet www.delegaciavirtual.pa.gov.br, o cidadão é informado que “falsa comunicação é crime” e que o computador está identificado. É preciso também fazer um cadastro de identificação pessoal. Depois, há um espaço para registrar a ocorrência. Em seguida, a pessoa pode receber a confirmação para impressão imediata ou então através do e-mail para usar como comprovante. Todas as delegacias do Estado estão interligadas pela Internet.

Aos 20 anos, Lei da Inelegibilidade é alterada pela Lei da Ficha Limpa

Foi publicada no Diário Oficial do dia 7, segunda feira, a Lei Complementar 135/2010 que altera a Lei Complementar 64/1990 - Lei da Inelegibilidade - após 20 anos de sua entrada em vigor.




A nova lei ficou publicamente conhecida como Lei da Ficha Limpa por prever que candidatos que tiverem condenação criminal transitada em julgado por órgão colegiado ficarão impedidos de obter o registro de candidatura, pois serão considerados inelegíveis.




Uma das alterações feitas na Lei 64/90 é no ponto em que previa que o candidato ficaria inelegível por três anos após o cumprimento da pena, enquanto a nova lei diz que a inelegibilidade será de oito anos após o cumprimento da pena.


Crimes eleitorais




Especificamente quanto aos crimes eleitorais, a inelegibilidade de um candidato pode ser pedida por qualquer partido político, coligação, candidato ou pelo Ministério Público Eleitoral perante a Justiça Eleitoral. Essa representação deverá ser feita por meio da Ação de Investigação Judicial Eleitoral - AIJE - e deve relatar fatos e indicar provas, indícios e circunstâncias. Os crimes investigados pela AIJE são: uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico; abuso de autoridade; uso indevido de veículos ou meios de comunicação social em benefício de candidato ou partido político.




No caso de a ação ser julgada procedente, a Justiça Eleitoral declara a inelegibilidade dos acusados. A diferença trazida pela Lei da Ficha Limpa nesse ponto é que, para configurar o ato abusivo, não será considerada a potencialidade de o fato alterar o resultado da eleição, mas apenas a gravidade das circunstâncias que o caracterizam. Além disso, a nova regra prevê que a inelegibilidade será válida por oito anos ainda que seja julgada após a proclamação dos eleitos.



No caso da Lei da Ficha Limpa, tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma consulta proposta pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) por meio da qual questiona se uma “lei eleitoral que disponha sobre inelegibilidades e que tenha a sua entrada em vigor antes do prazo de 05 de julho poderá ser efetivamente aplicada para as eleições gerais de 2010?”. Os ministros do TSE deverão se pronunciar sobre essa validade na ocasião do julgamento da consulta no Plenário da Corte.




O questionamento é baseado no artigo 16 da Constituição Federal, segundo o qual a lei que alterar o processo eleitoral não se aplica à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. Outras três consultas também pedem esclarecimentos sobre a aplicação da norma (CTAs 113070, 114709 e 130479).




Quando aprovada há duas décadas, a Lei 64/90 também sofreu o mesmo questionamento. Uma consulta apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questionava se a lei valeria para aquele ano. Isso porque a 64/90 determinou que os membros da OAB que pretendem se candidatar a cargo eletivo devem se afastar de suas atividades nos quatro meses anteriores à eleição, sob pena de se tornarem inelegíveis.




Na ocasião do julgamento da consulta (CTA 11173), o Plenário do TSE decidiu que a lei complementar passou a vigorar na data de sua publicação devendo então ter aplicação imediata.




Fonte: TSE

terça-feira, 8 de junho de 2010

IBAMA LIBERA LICENÇA DE INSTALAÇÃO PARA ASFALTAMENTO TOTAL DA BR-163

"O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu nesta segunda-feira, 7 de junho, a licença de instalação para o Departamento Nacional de Infraestrutra de Transporte (DNIT) realizar o asfaltamento de um segmento de 102, 3 quilômetros existentes a partir da divisa do Estado do Mato Grosso até a localidade de Salto Curuá, no Estado do Pará. Com esta licença são mais de 700 quilômetros de obras já autorizadas pelo Ibama para o trecho da BR-163 compreendido entre Guarantã do Norte/MT e Miritituba/PA.

A notícia da licença de instalação foi comemorada pelo deputado federal Zé Geraldo que vem acompanhando de perto o asfaltamento da BR-163 e da BR-230. “São dois corredores estruturantes e estratégicos que terão um papel fundamental para a geração de emprego e renda, além de promover o desenvolvimento e a integração produtiva e social entre as regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste e o Sul e Sudeste. Estou otimista e acredito que mais de 50% das obras deverão ser concluídas ainda este ano e o restante até dezembro de 2011”, comemora o parlamentar.

Segundo ele, esse é o último segmento que restava ser licenciado pelo Ibama. “Agora o asfaltamento da Cuiabá-Santarém está 100% licenciado. A pavimentação de 1.055 quilômetros da Santarém-Cuiabá, entre Mato Grosso e o Pará, está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e conta com investimento de R$ 1,4 bilhão”, relata Zé Geraldo, que acompanhou diretor-geral do DNIT, Luiz Antônio Pagot, em visita por toda extensão da BR-163 no final de maio.

Para essas obras, segundo dados do Ibama, foram exigidas do DNIT adequações aos programas de treinamento e capacitação de mão de obra, recuperação de áreas degradadas, proteção à fauna, educação ambiental, dentre outros. Neste ano, essa é segunda viagem realizada pelo diretor do DNIT entre o município de Sinop, no Estado do Mato Grosso, até Santarém, no Pará. “Se, na vistoria realizada em janeiro, a maioria dos trechos estava em fase inicial, desta vez, os 4,9 quilômetros de extensão da travessia urbana de Novo Progresso já estavam super adiantados”, diz Pagot.

O diretor explica ainda que o segmento que fica entre o km 102 e o km 173 também apresentou bons resultados com relação ao volume de serviços executado. “Da mesma forma está o trecho que passa por Castelo dos Sonhos, pelo município de Novo Progresso, até as proximidades da Vila Moraes de Almeida”. Pagot explicou que apenas em quatro lotes os trabalhos não começaram. “Mas já estão licitados e as empresas estão mobilizadas, com canteiros de obras demarcados. Até o final deste mês não haverá trechos sem obras de pavimentação na BR-163”. No mês de setembro, o DNIT realizará outra vistoria nas obras da BR-163.

CONHEÇA ALGUNS NÚMEROS DA BR-163

1. De Guarantã do Norte, em Mato Grosso, até Santarém, no Pará, são 1.055 quilômetros de extensão.

2. 155 quilômetros é a extensão pavimentada até agora (25 km em Mato Grosso e 130 no Pará);

3. 479 quilômetros é a extensão em obras;

4. 421 quilômetros é a soma da extensão dos quatro lotes onde os serviços começam neste mês;

5. 23 empresas (consorciadas ou não) e três Batalhões de Engenharia do Exército (BEG) estão envolvidos na execução e supervisão da pavimentação da BR-163;"

Matéria enviada pela assessoria de Imprensa do Dep. Zé geraldo - PT/PA